segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Laranja Mecânica

Há pouco tempo todas as integrantes do clube fizeram um teste para saber com quais filmes combinam suas personalidades.

Curiosa que sou, quis conhecer um pouco mais sobre os tais filmes e, consequentemente, um pouco mais sobre minhas amigas.

Comecei então assistindo à obra relacionada à Gabriella (Frô), cujo teste resultou no filme “Laranja Mecânica”, sobre o qual teço algumas considerações (ou opiniões) e informações.

Baseado no romance homônimo de Anthony Burgess, o filme é de fato estarrecedor! Clássico de uma geração, nos leva a pensar sobre o que a sociedade da década de 60 impunha como “modelo aceitável”, sendo questionada a cultura de massa, o que implica na extinção das liberdades individuais.

Apesar de ter recebido críticas quanto à violência das cenas, achei o roteiro fantástico! Apresento a seguir algumas curiosidades sobre o filme e também sobre o livro "Laranja Mecânica", ficando como convite sua apreciação!

Sobre o filme


Laranja Mecânica (título original em inglês: A Clockwork Orange) é um filme britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick, cujo protagonista, Alex é interpretado pelo ator britânico Malcolm McDowell. O filme tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick.

Sobre o Livro

Título: Laranja Mecânica
Autor: Anthony Burgess
Primeira edição: 1962, W. Heinemann (Londres)
Título original: A Clockwork Orange
Adaptação para o cinema: 1971

Laranja Mecânica se tornou a obra mais conhecida de Anthony Burgess em razão da polêmica adaptação realizada para o cinema em 1971 por Stanley Kubric. O romance foi inspirado num grupo de arruaceiros que o autor conheceu em São Petersburgo. É narrado pelo adolescente Alex e pontilhado de gírias derivadas do russo. Alex e sua gangue (Dim, Pete e Georgie) levam uma vida de violência: quando espancam um velho e estupram a mulher dele, não vão muito além da rotina de uma noite qualquer. Quando por fim é preso, Alex é escolhido como cobaia para a nova “técnica de Ludovico”, tratamento antiviolência de matizes pavlovianos: se chegar sequer a pensar em algo violento, ele imediatamente é refreado pela náusea. A inovação é aclamada como um grande sucesso. Após uma malograda tentativa de suicídio, quando Alex ainda está inconsciente, os psicólogos do governo revertem a técnica de Ludovico. Durante um tempo Alex volta a seu comportamento violento, mas ao fim do livro já começa a dar sinais de conformismo. Na edição americana, o último capítulo foi excluído, contra a vontade de Burgess, por ser considerado demasiadamente sentimental.

Laranja Mecânica faz um comentário sobre aquilo que o autor via como o desejo da sociedade, no início dos anos 1960, de suprimir as liberdades individuais em favor de uma cultura massificada. Burgess faz referência às técnicas de condicionamento psicológico da época, para ele repugnantes. A escolha que Alex voluntariamente faz pelo conformismo o eleva a um nível moral bem mais alto que o da inocuidade forçada de seu tratamento: a liberdade total.

Sobre o autor

Anthony Burgess (nascido em 1917, Inglaterra, faleceu em 1993) era um autor excepcionalmente prolífico: Laranja Mecânica foi um dos cinco romances publicados entre 1960 e 1962.

Curiosidades

• No livro, o sobrenome de Alex não é revelado em momento algum. Comenta-se que DeLarge seja uma referência a um momento no livro em que Alex chama a si mesmo de "Alexander the Large".

• O filme foi proibido no Brasil na época do lançamento, mas liberado depois de alguns anos com a condição de que a genitália da mulher na cena de estupro fosse encoberta por meio de manchas pretas sobrepostas à cena. Quem assistiu ao filme naquela época pôde perceber que tais "manchas pretas" nem sempre acompanhavam a vagina com os pêlos pubianos. Isso sem contar que a censura era de 18 anos. Tais acontecimentos no Brasil tornaram a censura militar ridicularizada.

• Em um episódio de Halloween dos Simpsons, Bart Simpson estava fantasiado de Alex.

• A banda Sepultura lançou, no início de 2009, o álbum A-lex, inspirado inteiramente no livro. Inclusive todos os títulos das músicas têm relação com a obra de Anthony Burgess.

Fonte: livro 1001 Livros para ler antes de morrer e site Wikipedia

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