terça-feira, 7 de setembro de 2010


Ela diz:

"(...) só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal. Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... e, quanto mais os seres chegam ao extremo do refinamento, tanto mais é funesto de se enxertar um sobre o outro, em nome do amor, de se transformar um em parasita do outro, quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro."


e a ela, Rilke transborda:

"Tapa-me os olhos: ainda posso ver-te
Tapa-me os ouvidos: ainda posso ouvir-te
E mesmo sem pés posso ir para tí
E mesmo sem boca posso invocar-te.
Arranca-me os braços: ainda posso apertar-te
Com meu coração como com a minha mão
Arranca-me o coração: e meu cérebro palpitará
e mesmo se me puseres fogo ao cérebro
Ainda ei de levar-te em meu sangue."

...

Louise Von Salomé, ou simplesmente Lou Salomé.
Entrou nas veias quentes de Rilke, Nietzsche, Freud e Paul Rée,
fazendo-os pulsar, levando-os ao céu e ao inferno interior de cada um.


(fonte: http://eternamentelou.blogspot.com)


frô
(ps.: aproveito a oportunidade para convidá-los a reconhecer meu cantinho, que após mta paciência da libélula, a flor conseguiu dar um novo ar: www.libelulahelicoptero.blogspot.com)

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